A chave é grande , com 36 tenistas lutando por apenas 6 vagas disponibilizadas.
Para entender melhor:
Dividimos a chave em grupos: Cada grupo destes, disputa uma das vagas .
O grupo do Bruno tem 6 tenistas disputando.
Saindo de bye por ser o cabeça 3 do qualy, o Bruno não jogou a primeira rodada e ficou aguardando o vencedor do jogo entre Leonardo Panosso x Guilherme Carneiro.
O Guilherme, que teve uma boa participação nos torneios nacionais de 2011 na categoria 12 anos, andou um pouco sumido no ano passado mas com seu jogo e sua experiência, venceu por 6x1 6x0. Classificou´se assim, para enfrentar o Bruno na segunda rodada do Qualy.
Enquanto isso, no mesmo grupo mas do outro lado da chave, um jogo de amigos do Bruno: O Paulista Gabriel Ciro da Silva, venceu o Mineiro Matheus Perim Chaves por duplo 6x0. Desta maneira, classificou-se para jogar na segunda rodada com o tenista Americano Alexander Stater, que, assim como o Bruno, saiu de bye na primeira rodada.
À tarde, o Bruno entrou em quadra e impôs seu jogo, fazendo uma bela partida com ótimo placar.
É importante abrir o torneio desta maneira!!!
Bruno venceu o Guilherme por 6x0 6x1.
Do outro lado da chave, o Gabriel, na segunda partida da chave do qualy, fez um primeiro set equilibrado com o tenista Americano mas acabou sendo superado em dois sets, com o placar de 7x6(4) 6x1.
Amanhã, será realizada a partida decisiva, valendo como prêmio ao vencedor, o direito de entrar na chave principal do torneio que começará a ser disputado na Segunda Feira.
Bruno BRA x Alexander Stater USA
Vamos Brunão, vamos Brasil!!!!
chave do qualy:
http://www.cosat.org/Juniors2013/Torneos/GiraCOSAT/10-Gerdau/14VQ.pdf
Fotos da Copa Gerdau 2012:
Em Itajaí, na disputa do Banana Bowl de 9 anos (isso mesmo!!!), o Diogo arrancou uma medalha de campeão da chave de consolação. Ele foi superado logo na primeira partida da chave num jogo no mínimo confuso,
Explico e desabafo:
Um jogo repleto de contagens equivocadas e cantadas duvidosas de bolas dentro ou fora. Participação de Pais e treinadores que se empolgam e querem jogar no lugar dos próprios meninos tenistas. Árbitros longe das quadras, sem saber o que está acontecendo, devido á quantidade de funções que os organizadores tem que desempenhar num torneio de crianças.
É muito complicado!!!
O local do torneio também merece ser citado pois foi adaptada uma quadra poli esportiva com a textura lisa e escorregadia A medida da quadra tinha 2 palmos a menos de profundidade em cada lado e para completar, sem recuo mínimo. Terrível!!!
Uma forma de jogar "diferente" e que não estava combinada.
O tenista que treina , em quadra de tênis de repente joga o torneio mais importante do Brasil numa quadra de basquete!!!
Enquanto num torneio da FPT, por mais humilde que seja, é disputado numa quadra de tênis de verdade.
Se o esporte é tênis, que se utilize um espaço do esporte correto. O garoto pega um avião com os avós, para jogar numa quadra de basquete adaptada?
Fazer 5 jogos num dia???
Isto é desestimulante!!!
Mas a ideia não é motivar a garotada??? Então tem que mudar!!!
Tudo bem que a garotada está lá para brincar e aprender.São muito pequenos ainda.
Mas também é um aprendizado importante das regras, da ética, do respeito pelo próximo e em condições de espaço físico, semelhante a uma quadra de tênis não um espaço adaptado.
Temos boa vontade. Juro que temos. mas eu, como técnico e Pai, sempre sou surpreendido por essa falta de cuidado com a idade formadora dos nossos meninos.
Não há uma cartilha de comportamento para os Pais, não há professores fazendo o papel de educadores/árbitros nas quadras, cuidando de perto e muito atentos ao comportamento de todos os envolvidos: Familiares, treinadores e os tenistas.
Meus amigos e os ótimos, Gabriela e Douglas são uns heróis , que tem boa vontade e capacidade. Chego a sentir pena deles, pois estão com um árduo trabalho pela frente se quiserem melhorar a base do tênis do País.
Mas, para se fazer direito, muitas mudanças devem ser feitas.
O ritmo de trabalho terá que mudar e os olhares atentos dos dirigentes, também!!!
Não é possível a Gabriela e o Douglas cuidarem sozinhos de um torneio, É impossível organizar e cuidar de tudo e de todos. Um torneio infantil de 8, 9 e 10 anos, têm,além do peso de cada tenista inscrito, que é uma criança, vem de quebra, no pacote, o enorme peso e grande trabalho com a família que o acompanha e que deve ser cuidada também. sem falar no técnico que às vezes atrapalha mais do que ajuda.
A cultura brasileira do futebol é a mais comum de ser encontrada nas atitudes dos familiares destes garotos. Cabe à organização, explicar a forma correta de ser tenista, de ser pai de tenista e como é ser técnico de tênis de um garoto.
Mas vamos em frente. Diogo já está se habituando a estes acontecimentos , infelizmente!!!
Voltando ao jogo, o Diogo perdeu assim a primeira partida e depois venceu 4 partidas seguidas na chave dos perdedores.
Jogou 5 partidas em melhor de 4 games no mesmo dia, com 8 anos de idade. Não pode!!!
Na copa Guga já havia acontecido isto.
O garoto saiu da quadra e dormiu na mesa enquanto comia. É assim!!!
É preciso olhar direito para as nossas crianças, novos tenistas, e ensinar os Pais e professores destes garotos a se comportarem.
Tem que se colocar os melhores educadores e organizadores para cuidar desta categoria.
Quem está à frente deste departamento,deve reparar que, de forma geral, o padrão de comportamento é:
-Os Pais em grande maioria, não sabem nada e acham que sabem tudo, e querem tudo.
-os professores,sonham em ser técnicos e imaginam que o seu tenista pequeno será o Nadal do futuro
- os meninos em quadra, naquela luta e pressionados, entram numa guerra onde errar uma contagem ou uma marcação de bola, passa a ser normal e aceitável.
___não é assim, MESMO!!!
Alguém tem que ensinar!!!!! Alguém tem que cuidar e organizar e alguém tem que parabenizar os merecedores, assim como alguém tem que punir os infratores.
Temos que educar a todos desde pequenos para não criarmos tenistas como algumas figuras bem conhecidas nos torneios nacionais , que nos envergonham com o seu comportamento Temos que banir hábitos e atitudes ruins ao tênis.
Vejo agressões dos Pais e Mães para com os filhos, vejo briga entre pais adversários, discussões beirando a agressão física, vejo tenistas roubando as marcações em quadra, descaradamente e alguns até, trocando a placa com o seu nome no placar, chegando a trocar o seu nome com o placar que está vencendo.
Tá na hora de se olhar para Federer, Nadal, Djoko, Murray e todos os tops, que mostram o que é batalhar pela vitória sem perder o respeito e a consideração pelo próximo.
Tenho dito isto a todos da organização, mas acho que falo muito baixo ou há surdez do lado de lá.
Parabéns Diogo!!! O tênis é assim e a vida, às vezes, também é assim!!!
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